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2019

< a Rita e a Julieta compõem o trabalho >

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Ainda sinto alguém a magoar-me nas costas,
​entre as costelas.
​Quando começo a esquecer ela lembra-me.

​O medo é um ser bravo com escritos codificados. O meu chama-se Julieta.
 Naquele momento não  reagi. Tornei-me passiva e deixei-me imóvel mais uma vez. Rendida a este aperto arrasador que adormece qualquer resto de vida.
​ Vida é movimento. Já te chamei movimento.

 Estimo o meu medo, abro espaço para ele viver e cuido-o quando perde tinta nas patas.
 Levo-a para todo lado ultimamente. Rapidamente me rendo a ela e depois não me mexo mais.
 Qualquer reflexo é controlado pelo peso do seu corpo. O mesmo peso que ela me crava nas costas.

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+

Julieta sobre o meu corpo.
O sentido da cena só pode ser alcançado não pelo corpo
em constante batalha consigo próprio
​ou na relação entre o mesmo e o demónio,
​mas pela expressão do olhar.
O tempo não existe. Um segundo prolonga-se.

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